Leilão Dutra: grupo CCR vai investir em tecnologia para atender contrato que pode ser modelo sólido para novas concessões do setor rodoviário 22 nov 2021

Leilão Dutra: grupo CCR vai investir em tecnologia para atender contrato que pode ser modelo sólido para novas concessões do setor rodoviário

Por Marjorie Iacoponi

A rodovia receberá 14,8 bilhões de investimentos em obras (Capex) e 10,8 bilhões em serviços de operação (Opex) nos próximos anos. Os recursos virão do grupo CCR, vencedor da última licitação da rodovia federal Presidente Dutra, que liga São Paulo à cidade do Rio de Janeiro. A empresa já é a atual concessionária da rodovia, tecnicamente denominada BR 116/101/SP/RJ. 

Com esses investimentos, espera-se uma redução dos custos de transporte de mercadorias, beneficiando o setor produtivo e a eficiência da cadeia logística. Assim, a expansão da Dutra traz mais oportunidades para empresas se instalarem ao longo da rodovia, além de fomentar a economia de diversos Municípios, com geração de empregos e arrecadação de tributos.

O contrato também traz ferramentas tecnológicas, como a obrigação de implementação de pontos de iluminação com luz LED ao longo da rodovia, além de sistema de passagem “free flow”. Esse sistema já tem sido previsto nos novos contratos de concessões rodoviárias paulistas: em substituição às praças, são instaladas antenas em pórticos e viadutos, permitindo que a tarifa cobrada seja proporcional à distância percorrida pelo motorista.

A Dutra de hoje é bem diferente da Dutra da década de 90, servindo de parâmetro para as próximas concessões rodoviárias que estão por vir em todo o Brasil. 

À medida que a tecnologia evolui, também é necessário que as estruturas jurídicas e econômico-financeiras do contrato evoluam. Nesse contexto, a robustez do contrato da Dutra pavimenta os caminhos para garantir mais segurança aos investidores de concessões rodoviárias, usuários e empresas que se beneficiam da logística de transporte e oportunidades de negócio.

Comentários