No exterior, prédio em São Paulo será negociado através de cripto por até R$70 mi

Um prédio de São Paulo deve ser ofertado para investidores no exterior por via de tokens imobiliários até o fim de setembro do presente ano. A negociação será feita fora do Brasil buscando um local em que a jurisdição seja mais benéfica para projetos com criptoativos. A expectativa é que a transação possa arrecadar de R$50 milhões até R$70 milhões.

Embora não haja uma decisão concreta sobre qual imóvel será tokenizado e nem por quanto será negociado, já existem rumores de quais serão os benefícios concedidos aos investidores, dentre eles estão “usufruir de todos os direitos patrimoniais e dos recebíveis referentes ao metro quadrado representado pelo ativo digital”, isto é, caso o imóvel seja vendido, o investidor receberá a parcela do lucro realizado de acordo com seu token.

A negociação será feita a partir de uma plataforma própria e através de um sistema descentralizado, indicando que os investidores deverão comprar uma criptomoeda específica para realizar a transação e se tornarem token holders (como são chamados os detentores do token).

A Comissão de Valores Mobiliários não regula o mercado de criptomoedas, exceto quando reconhece que o ativo digital representa valores mobiliários. A interpretação dos responsáveis pelo projeto em questão foi que se implementassem a possibilidade de transacionar o token em território nacional, iriam sofrer com a regulação da CVM e isso poderia prejudicar o desenrolar negociação dos ativos.

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