Região central do Rio tem saldo positivo e lidera a cidade em locações de imóveis

O principal polo comercial do município do Rio de Janeiro vive um período de retomada pós pandemia do COVID-19. Após os anos de 2020 e 2021, quando diversas empresas viram como alternativa mais rentável a devolução de seus escritórios, com a implementação e adaptação ao sistema de “home office”, o Centro do Rio volta a ter aumento em sua taxa de ocupação.

Um estudo apresentado pela “JLL”, multinacional especializada em consultoria imobiliária comercial, demonstrou que, nos últimos 4 trimestres, houve uma queda significativa na taxa de vacância. A atual é a menor desde o último trimestre de 2018, atingindo o número de 38,1%.

Além disso, o centro do Rio de Janeiro se tornou a região com maior absorção, ou seja, ocupação de imóveis destinados a uso comercial, como empresas e escritórios, totalizando um saldo positivo de 12 mil metros quadrados.

O diretor da Sergio Castro Imóveis, Wilton Alves, confirmou que as notícias são excelentes, e a tendência é que esta ocupação se torne cada vez maior. Wilton ainda diz que “A vacância ainda é grande, mas a procura está aumentando em progressão geométrica com o fim do ‘home office’(…).”. Em relação ao valor dos imóveis, Wilton Alves completou “Pode-se alugar um excelente andar com vista deslumbrante e acesso a 5 modais de transporte por quase 1/8 do preço de um escritório em Ipanema ou metade do valor de Botafogo.”. Outro dado importante é que o 3º trimestre de 2022 foi extremamente positivo para o setor, tendo o menor número de devoluções de imóveis neste período pós pandemia.

Conclui-se assim que a tendência é de aumento gradativo do setor imobiliário na região central do Rio de Janeiro nos próximos anos, o que pode fazer com o Centro volte a ser o principal polo econômico da cidade.

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