Aquisição e Arrendamento de Imóveis Rurais por Estrangeiros: Decisão do STF Pode Redefinir Restrições no Brasil 21 mar 2024

Aquisição e Arrendamento de Imóveis Rurais por Estrangeiros: Decisão do STF Pode Redefinir Restrições no Brasil

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 342 é aguardada com grande expectativa pelos mercados nacional e internacional. Este julgamento pode impactar os investimentos estrangeiros no setor agrário e na economia brasileira, vez que a ADPF questiona a aplicação da Lei 5.709/1971, que impõe restrições à aquisição de imóveis rurais por empresas brasileiras com capital majoritariamente estrangeiro.

A discussão envolve a interpretação do artigo 1º, parágrafo 1º, desta lei, que impõe limitações à aquisição de terras por empresas estrangeiras, visando proteger a soberania nacional e o uso adequado das terras. No entanto, essas restrições são questionadas por possivelmente violarem princípios constitucionais como o da livre iniciativa e da igualdade.

A decisão do STF também está relacionada à Ação Cível Originária (ACO) 2463, que busca anular um parecer da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo que dispensa tabeliões e oficiais de registro de aplicar a norma que restringe a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros.

Atualmente, a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros no Brasil é regulada pela Lei Federal 5.709/71, que impõe várias limitações, e pelo Decreto 74.965/74. No entanto, houve mudanças na interpretação dessas leis ao longo dos anos, por exemplo, com a Advocacia-Geral da União determinando que as restrições da lei se aplicam às empresas brasileiras com capital estrangeiro.

Os investimentos estrangeiros, importantes para a economia brasileira, trazem recursos financeiros, tecnologias modernas e acesso a mercados internacionais. Assim, a decisão do STF sobre a ADPF 342 pode influenciar significativamente o mercado, afetando os investimentos e o desenvolvimento econômico do país.

O STF já realizou um julgamento prévio sobre um pedido de liminar em 2023, que resultou em um placar empatado.

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